O estudo revela ainda que as mulheres consomem uma maior quantidade de pedras de crack do que os homens. O consumido diário feminino é de aproximadamente vinte e uma pedras por dia, enquanto o sexo masculino consome cerca de treze pedras no mesmo tempo. No entanto, o tempo médio de uso é diferente. Enquanto os homens consomem crack por cerca de 83,9 meses, as mulheres consomem por aproximadamente 72,8 meses.
Um fator aliado ao uso e dependência de drogas é a prostituição. Na busca pelas soluções imediatas para os problemas, muitas mulheres acabam se prostituindo para conseguir a substância psicoativa. De acordo com uma pesquisa, 29,9% das usuárias de crack assumem que trocam sexo por drogas, ou por dinheiro para comprar drogas. Muitas mulheres relatam ainda que tem relações sexuais sem nenhuma proteção, pois acreditam que não há riscos.
Quando uma usuária de drogas engravida, essas substâncias são transferidas para o feto, através da placenta. Além disso, os componentes do crack podem ainda ser passados por meio do aleitamento materno. As consequências para o bebê dependem da frequência do uso e da quantidade de drogas consumidas. Dentre os principais problemas causados, estão: a má formação da estrutura, baixo peso, problemas de aprendizagem e até, distúrbios mentais.
O uso do crack acarreta outros inúmeros problemas para a vida das mulheres. Muitas delas passam a viver nas ruas, se relacionando cada vez mais com outros usuários. Dessa forma, o tratamento para dependentes químicos é realizado de acordo com a gravidade do problema. Cada caso necessita de cuidados especiais, sendo classificados em leve, moderado e grave.
Fonte: Clinica Viva Vida
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